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AAFIB

Núcleo DF faz reunião especial com associados e seus familiares

Atualizado: 12 de nov.

A ideia de incluir nossos familiares deu certo: além de compartilhamos informações importantes, nos divertimos em almoço coletivo.



A primeira reunião do ano do Núcleo do Distrito Federal, no dia 26 de abril, em Brasília, se diferenciou das anteriores em duas particularidades: primeiro, ao invés de ser organizada em uma das dependências das Nações Unidas, esta foi convocada para o Restaurante MaGreen, do Clube Cirillo, na QI 23 do Lago Sul, em uma sala boa para reuniões em grupo. Como a realização de almoços conjuntos tem atraído o interesse de muitos colegas, a reunião foi finalizada com um almoço. Foi fácil juntar o útil ao agradável.


A estratégia funcionou: 26 dos associados da AAFIB de Brasília assistiram a reunião e quase todos ficaram para o almoço que aconteceu em seguida. A segunda particularidade da reunião foi a inclusão de cônjuges e eventuais outros(as) acompanhantes. O que também funcionou muito bem e assim contamos com presenças de quase o dobro do número de pessoas que normalmente participam das reuniões e almoços da AAFIB em Brasília. No total estavam presentes 48 pessoas.


A necessidade de organizar uma reunião com os(as) cônjuges já tinha sido levantada faz algum tempo, pois vários assuntos discutidos em nossas reuniões, particularmente os relacionados com o Fundo de Pensão e o Seguro de Saúde, são diretamente relevantes para cônjuges ou responsáveis, Mesmo assim, muitas vezes, não são compartilhados com eles(as). Um total de 22 cônjuges e outros acompanhantes assistiu a reunião.


A reunião foi aberta por Maria Angélica Gomes, a presidente da AAFIB, que deu boas-vindas aos participantes e explicou a motivação para o formato diferente. Em seguida, Ralph Hakkert, o Diretor do Núcleo de Brasília, entrou em mais detalhes sobre os objetivos da reunião. E, embora não gostemos de pensar neste assunto, a verdade é que nossa vida não é eterna e é provável que nossos(as) cônjuges e/ou dependentes um dia terão que lidar com o nosso Fundo de Pensão, nosso Seguro de Saúde, nosso Seguro de Vida e nosso patrimônio em geral. A experiência ensina que, quando o(a) titular falece, os familiares, muitas vezes, não sabem como lidar com essa situação, porque ficam sem ter acesso a informações básicas relativas a esses assuntos. Para evitar problemas, a Diretoria da AAFIB preparou um documento com informações sobre o tema, enviado previamente aos participantes, que orientou as discussões durante a reunião.


Em seguida, Giovanni Quaglia, presidente Emérito, fez a exposição do documento com as ações que precisam ser tomadas e quais documentos precisam ser providenciados no caso da morte do(a) titular. Primeiramente falou-se sobre ações a serem tomadas com respeito ao Fundo de Pensão. Alertou-se que a informação do Fundo de Pensão está bastante organizada em seu site e que existem 12 publicações sobre diferentes aspectos da aposentadoria/pensão, que constituem uma leitura recomendada para todos os envolvidos.


Além dos trâmites do Fundo de Pensão, há outras providências que devem ser tomadas e que dependem um pouco da situação de cada um. É preciso informar o Departamento de Recursos Humanos da agência do(a) titular sobre o falecimento. Além disso, é preciso informar o Seguro de Saúde (que varia conforme a agência) do falecimento e da decisão dos dependentes de manter ou não o seguro. Foi relembrado que, às vezes, nos esquecemos que alguns funcionários internacionais têm direito a um residual do Seguro de Vida, caso tenham pago durante o serviço ativo, mesmo que tenham suspenso o pagamento depois da separação do serviço.


Tratou-se também sobre o planejamento do patrimônio em geral. Esta questão não se limita aos associados da AAFIB, mas diz respeito a qualquer família que queira deixar os seus assuntos financeiros em ordem, para minimizar os problemas de seus herdeiros. Alguns dos temas tratados foram:  que o(a) titular e o(a) dependente devem ter contas bancárias próprias e separadas e não conjuntas, pois essas serão bloqueadas e, posteriormente, fechadas; que essa conta possua fundos suficientes para fazer frente às despesas de mais ou menos três meses, enquanto tramita o processo de transferência e de autorização para uma nova pensão a ser concedida ao sobrevivente; e também que é importante já deixar à mão os documentos necessários aos trâmites após o falecimento do(a) titular, assim como deixar todas as informações referentes a senhas, números de UID, Staff Index Number etc.


Foi sugerido que seja organizada uma reunião específica sobre a questão do planejamento do patrimônio e as diferentes opções disponíveis, tais como inventário com ou sem testamento, doações em vida com ou sem cláusula de usufruto e formação de uma holding familiar. A forma escolhida pode ter implicações importantes para os herdeiros.

A reunião foi encerrada com o almoço no restaurante MaGreen.


Veja aqui as orientações que foram cuidadosamente preparadas pela Diretoria ampliada da AAFIB. Recomendamos mostrar este texto a seus familiares.


Com informações de Ralph Hakkert, diretor do Núcleo DF.




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